10 de dezembro de 2009

essências



o que nos move quando desenhamos é um grande mistério.
na maioria das vezes, as ideias surgem por acaso, e depois encontramos grandes argumentos teóricos para justificar o injustificável.

quando os programas são muito técnicos, refugiamo-nos nalguma ideia ou conceito e depois dizemos que tudo derivou daí.

quando as obras são públicas, com quadros de financiamento rigorosos e muito pouco flexíveis, pensamos estar a criar algum grande objecto, quando na pratica estamos apenas a conjugar legislação que nos é imposta.

não sei onde vamos acabar, mas há muito que sei que não somos nem nunca fomos artistas.

alguns pretendem-se escultores em grande escala, outros matemáticos do espaço e outros ainda pintores de cenários.

mas o problema reside em muitos de nós não saberem em que palco devem estar...


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