temo até não ser honesto e sincero com esse receio.
o vasco, cuja idade eu esquecera, cresceu muito, mas nunca envelheceu.
devo-lhe muitas horas de alegria
e muitas horas de espanto e surpresa.
enquanto petiz queria o rato e o donald, e ele presenteava-nos com a escola de zagreb, o experimentalismo canadiano e as colagens dos checos.
hoje, em que animação na tv é pouco mais do que anúncios de redbull, recordo com saudade aquele que partiu e que nunca vou esquecer.
recordo as origens de muita da nossa melhor animação; do gato e da lua; do final feliz; da suspeita
só tenho pena que as minhas filhas não tenham nas suas memórias de infância alguém como ele.
muito obrigado, camarada vasco.
desenho de Luis Diferr para o livro "Vasco Granja, Uma vida...1000 imagens" e foto de Bruno Barbosa
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