o triângulo da pastilha

o triângulo da palmeta

fazes-me falta...

demonstrar a timidez

reflexões familiares

"...a lyrical location..."

desde o início,
desde que reparei,
este meu diário pouco diário,
de imagens e ideias,
tem um único seguidor registado.

a lyrical location
http://sinzh.blogspot.com

percorrendo as suas páginas,
é fácil perceber as analogias.

mas continua a intrigar-me só encontrar par no japão...

é bom para o ego mas acentua o sentimento de deslocado.

a beleza de pequenas coisas

obviamente, do gás...

assim dá gosto desenhar paredes.

serenidade

gostava de ter o peso sereno de uma árvore,
de olhar o céu e o mar sem contar os minutos,
e que os meus instantes
- os breves -
durassem dias.

outra praia, outro céu

as minhas praias...

fomos ver as praias de agnés varda,
as suas memórias,
os seus momentos,
as suas pessoas...
eu comecei a lembrar-me das minhas praias.



mas as minhas praias são iguais às de todos.



a minha memória regista sempre o céu,



e a sua luz,



as suas cores,




as sombras,




os brilhos,




os instantes,





as minhas praias são os meus céus,
o meu céu,
nas suas múltiplas variantes,
nas suas múltiplas cores...


obrigado agnés!

white paper

bem, é eps... mas resultou na perfeição...

bright star

Bright star, would I were stedfast as thou art--
Not in lone splendour hung aloft the night
And watching, with eternal lids apart,
Like nature's patient, sleepless Eremite,
The moving waters at their priestlike task
Of pure ablution round earth's human shores,
Or gazing on the new soft-fallen mask
Of snow upon the mountains and the moors--
No--yet still stedfast, still unchangeable,
Pillow'd upon my fair love's ripening breast,
To feel for ever its soft fall and swell,
Awake for ever in a sweet unrest,
Still, still to hear her tender-taken breath,
And so live ever--or else swoon to death.

em honra de jane campion, e de um filme que nos faz sentir, o meu obrigado...

poema "bright star" de john keats

in memorian

reflexões

memórias... 2

praia de quarteira, 1961

não é música, mas parece.
silva com o vento e corta as mãos menos treinadas nas artes.

o autor desta foto apenas se servia das suas imagens como registo social e antropológico, como mais um elemento de recolha necessário para os seus trabalhos de pesquisa.
não era português, mas fez-nos aprender muito mais sobre nós próprios.

foto de michel giacometti, retirada do livro "giacometti, 80 anos imagens", catálogo da exposição com o mesmo nome actualmente presente no museu da música de cascais.

memórias... 1

uma curta frase,
algarve,
sem legenda,
sem data.

um homem de costas, a caminhar,
provavelmente o próprio.

tenho uma imensa dívida para com este homem,
pelo que aprendi e aprendo ainda hoje com os seus textos,
pelo que aprendi e aprendo ainda hoje com as suas fotos,
pelo que, estupidamente, nos meus primeiros anos de escola, não quis aprender com o trabalho dele, sem sequer o conhecer...

faz bem recordar este homem!

foto de orlando ribeiro, copiada do livro "finisterra", publicado por ocasião dos encontros de fotografia de coimbra em 1994

ainda mais para sul

buckminster fuller feito num oito

acessos 7

à maneira de... 5

“to see the world in a grain of sand
and to see heaven in a wild flower,
hold infinity in the palm of your hands
and eternity in an hour”
(william blake)

.

.

.

não é a árvore do paraíso dos seus desenhos,

nem representa a beleza idílica dos seus desenhos.

mas algo nestes contrastes e na grandeza infinita deste vazio fez-me pensar em william blake e em como esta poderia ter sido uma fotografia feita por ele, se ele fotografasse...

sete dias de sexo...