Foi há vinte anos, que a sua voz inflamada se calou.
Hoje, lembrando o seu percurso histórico, é difícil entender o que terá levado tão brilhante mulher a envolver-se tão avidamente nos meandros da política diária, sendo deputada na Assembleia da República (mas todo o conjunto dos deputados de então parecia bastante a representação da nossa elite social e económica. Hoje - salvo raras excepções - parecem mais o refugo...).
Pela maneira como viveu e falou - como quem "bebe" poesia para viver, porque a vida é O Poema - é difícil de esquecer.
Para quem assistiu, as suas intervenções calorosas serão sempre inolvidáveis.
Para quem leu, os seus poemas serão sempre apaixonantes.
Para quem viu, o seu teatro nunca deixará de nos fazer pensar.
Foi há vinte anos que Natália se calou... E que falta faz hoje!
15 de março de 2013
9 de março de 2013
O Obituário do Vicente
Nunca o conheci.
Cruzei-me com ele algumas vezes na Faculdade, na rua, numa conferência, onde calhasse.
Tenho muitos amigos e conhecidos que trabalharam com ele e tive a felicidade de ver ao vivo muitas das suas obras, por vezes muito degradadas (Olaias, habitação social em Macau, uma ou outra intervenção de pequena monta).
Tive a sorte de, na minha primeira visita a Macau, ficar hospedado na casa que pensara, desenhara e fora dele, no topo de um edifício de 19 pisos onde as baratas entravam a voar pela janela...
Tenho pena de não ter falado mais com este ilustre mestre e colega de profissão. A sua irreverência, como pessoa e como profissional, faz muita falta.
Fazem falta pessoas como o Manuel.
Um grande Bem-Haja!
Cruzei-me com ele algumas vezes na Faculdade, na rua, numa conferência, onde calhasse.
Tenho muitos amigos e conhecidos que trabalharam com ele e tive a felicidade de ver ao vivo muitas das suas obras, por vezes muito degradadas (Olaias, habitação social em Macau, uma ou outra intervenção de pequena monta).
Tive a sorte de, na minha primeira visita a Macau, ficar hospedado na casa que pensara, desenhara e fora dele, no topo de um edifício de 19 pisos onde as baratas entravam a voar pela janela...
Tenho pena de não ter falado mais com este ilustre mestre e colega de profissão. A sua irreverência, como pessoa e como profissional, faz muita falta.
Fazem falta pessoas como o Manuel.
Um grande Bem-Haja!
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