31 de outubro de 2011

25 de outubro de 2011

21 de outubro de 2011

lytro focus

























Hoje regresso à filosofia.

A possibilidade de refocar uma foto depois de a mesma ser tirada foi algo que nunca me passou pela cabeça, porque sempre foi algo que senti como impossível.

Afinal parece que é possível...

Uns senhores muito cultos e estudiosos http://www.lytro.com/ conceberam este modelo, depois de vários anos em testes de protótipos, e poderão ter descoberto algo de verdadeiramente revolucionário - até ver...

O conceito é fabuloso, a tecnologia envolvida nem por isso.
De uma forma resumida (mas nada fácil de por em prática, pelo menos por enquanto), trata-se de subdividir um grande "pixel" em vários micro pontos associados a respectivas micro lentes, que permitem capturar diferentes fases de informação para esse grande "pixel" e assim possibilitar vários pontos de focagem para um mesmo ponto.

Pelo que julgo saber, transformaram um possível sensor de 11 milhões de pixeis em 11 milhões de raios de luz, que convertidos em diversas possibilidades de planos de focagem, resultará numa imagem semelhante a 0,5/0,6 Mpixeis. Ou seja, por agora é apenas um brinquedo divertido para refocar as fotos ditas "sociais" que se colocam em páginas web e nas chamadas redes sociais.

Talvez por isso, o objecto enquanto peça de design é muito bem conseguido, e assume-me mais como um gadget bonito do que uma máquina fotográfica banal (que é). Serviu sem dúvida para por em causa a forma das máquinas fotográficas, que não tem que estar associada a aparelhos que desenrolavam película, porque já não têm película...

Por mim, não vou comprar, mas espero para ver o que este tipo de tecnologia poderá fazer daqui a uns quantos anos, quando o número de "milhões de raios de luz" poderá ser suficiente para que se encare este objecto como verdadeiramente sério. Por agora é apenas a concretização de uma boa tese de investigação.


imagem retirada de www.lytro.com, correspondendo ao corte longitudinal pelo aparelho fotográfico Lytro Light Field Camera.

20 de outubro de 2011

o fim da barbárie, o início da barbárie




























12.23 PM marca o início de uma nova era.

Deixou de haver justificação para serem pobres e miseráveis, porque já perseguiram, capturaram e executaram o ditador, opressor e demoníaco Muammar Khadafi.

Agora, na Líbia, já todos poderão ser felizes, prósperos e democratas...

Será?...


Imagem da autoria de Philippe Desmazes, AFP/Getty Images, ao abrigo das regras de utilização das imagens disponíveis para pré-visualização.


19 de outubro de 2011

18 de outubro de 2011

17 de outubro de 2011

16 de outubro de 2011

15 de outubro de 2011

14 de outubro de 2011

enxergar
































o destino de todos nós é recolher ao pôr-do-sol, ingerir um caldinho à luz da chama, e reclinarmo-nos numa enxerga, aguardando a alvorada.

sem dinheiro - não é necessário porque não há nem onde nem como gastá-lo - não há electricidade, e para alumiar e aquecer basta a chama do caldo.

sem mordomias - não é necessário porque "se para ser escravo é preciso estudar" mais vale ser parvo e nada desejar.

sem cultura - não é necessário porque por mais inteligentes e cultos que sejamos, seremos sempre governados porque quem entende que isso da cultura, da língua e da escrita não faz falta a ninguém e "corrói o tecido produtivo do país".

enfim, depois de tudo, esta enxerga vai parecer o céu depois de um caldinho feito ao fogo...



P.S. Balões de látex e assobios de festa ("línguas da sogra") são considerados perigosos para idades inferiores a 8 e 14 anos, respectivamente, segundo um novo regulamento europeu. (in PÚBLICO de 14 de Outubro 2011). 
Quem é que gostará de brincar com balões com mais de 8 anos e assobiar "línguas da sogra" com mais de 14?

13 de outubro de 2011

12 de outubro de 2011

11 de outubro de 2011

9 de outubro de 2011

8 de outubro de 2011

7 de outubro de 2011

6 de outubro de 2011

O Obituário de Mr. Apple






















Esfumou-se no limbo a ainda sobrante massa física dessa mente etérea de nome "empregos".

Por circunstâncias várias nunca fui um grande utilizador de produtos Apple, mas recordo-me do brilho dos meus olhos quando a utilizar uma das últimas versões daquele que ficou conhecido entre nós como o CLASSIC, percebi quão simples, imediato e intuitivo era.
Os defensores do MS-Dos chamavam-lhe "o computador para quem não é inteligente".

Hoje são os mesmos que provavelmente estarão a defender o legado de Steve Jobs, por ter simplificado, massificado e embelezado toda a utilização de produtos electrónicos e informáticos no nosso dia-a-dia.

Mas Jobs deixa-nos uma grande lição: Devemos entender cada dia da nossa vida como se fosse o último, e devemos vivê-lo como tal, esforçando-nos para que cada último dia seja melhor que o anterior e que não nos arrependamos de não ter tentado fazer tudo para que assim fosse.

Um grande Bem-Haja!


Nota: A foto foi retirada da base de dados da http://www.getaddictedto.com , na página Apple History e não apresentava créditos. Reporta-se ao modelo Macintosh Performa 200, idêntico ao que se vendeu em Portugal como Macintosh CLASSIC II, que foi o primeiro computador que eu utilizei numa base regular. 

5 de outubro de 2011

sofobomo_end

Como todas as coisas boas que dependem em exclusivo da bondade de alguns, quando os custos apertam, é necessário acabar...

O projecto SoFoBoMo chegou ao fim, após quatro anos sucessivos de inúmeras participações de fotógrafos de todo o mundo.

Quis participar várias vezes, mas só o fiz este ano, por sinal o último.

O meu trabalho está aqui:
http://www.sofobomo.org/book-515-Formosa-ria

Não faltam ideias mas agora falta a plataforma.
Outras oportunidades surgirão...

4 de outubro de 2011

3 de outubro de 2011

No meu poema





























"No teu poema
Existe um verso em branco e sem medida
Um corpo que respira, um céu aberto
Janela debruçada para a vida..."



Por vezes há fotos que surgem inspiradas em frases que não nos saem da cabeça...


excerto da letra "No teu Poema", da autoria de José Luis Tinoco

1 de outubro de 2011