31 de julho de 2011

sofobomo_2



































Ainda não está pronto, mas já tem capa.
O meu projecto SoFoBoMo deste ano está quase concluído e poderá em breve ser consultado aqui: http://www.sofobomo.org/book-515-Formosa-ria.

Depois verei se vale a pena...

29 de julho de 2011

28 de julho de 2011

27 de julho de 2011

hammerfest

Hoje,
alguns dias depois,
falo da Noruega.

Relembro as dezenas que alguém, fervoroso dos seus ideais, vitimou, fuzilando.

Como um daqueles adolescentes lunáticos que se lembra de levar pistolas e espingardas para a escola e disparar sobre os colegas e professores de quem não gosta.

Como na história do elefante tibetano, quanto mais partes nos relatam, menos compreendemos o que passou.

Relembro as frases de Pedro Rosa Mendes, referindo o lindo bibe de baptismo exposto no museu  municipal de Hammerfest - de uma criança nascida durante a 2ª grande guerra, filha de um oficial alemão - onde se evidenciam as cruzes suásticas, para impor a ideologia desde a nascença (e como é possível a igreja católica aceitar estas presenças?...)

Hammerfest deixou de ser apenas a irónica descrição de Bill Bryson da capital das auroras boreais - por mais belas que sejam.
Até Hammerfest já foi globalizada...

Decididamente, algo está mal no Reino da Dinamarca... perdão, da Noruega... perdão, dos homens...

26 de julho de 2011

22 de julho de 2011

21 de julho de 2011

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12 de julho de 2011

11 de julho de 2011

10 de julho de 2011

o obituário AnarBand

Este azul, calmo e sereno, revelou no seu interior sons desconhecidos, que se "estranhavam antes de se entranharem..."

O nome AnarBand significava um duo experimentalista - desconhecido por muitos - mas seguido com uma fé religiosa por muito poucos. Jorge Lima Barreto e Rui Reininho eram o duo. Pouco tempo depois Reininho integrou uma banda que estava a dar os primeiros passos, que se chamava GNR. Jorge Lima Barreto colaborou com estes no seu revolucionário primeiro LP e depois formou com Vitor Rua - em cisão com os GNR - o duo Telectu.

Tive a minha primeira ocupação profissional na Rua da Impressa Nacional, com uns modestos 14 anos, e cruzava-me quase todos os dias com Jorge Lima Barreto. Nunca nos falámos - duvido que ele falasse com algum transeunte - mas nunca o esqueci. Havia algo naquela figura de homem torcido pelas longas horas sobre o piano, que me intrigava e me deixava curioso.

Hoje (ou melhor, ontem) Jorge Lima Barreto deixou-nos. Hoje não é fácil ser radical criativo como ele foi. O improviso não jazzístico não colhe muitos adeptos, e a velocidade da vida que vivemos impede-nos de parar e escutar apenas algumas notas seguidas de silêncio... e outra nota, e silêncio...       e mais duas ou três notas, e o silêncio eterno...



P.S. Imagem da capa do LP AnarBand, trabalho gráfico da autoria de Jorge Lima Barreto e Abel Mendes

8 de julho de 2011

7 de julho de 2011

6 de julho de 2011