Hoje,
alguns dias depois,
falo da Noruega.
Relembro as dezenas que alguém, fervoroso dos seus ideais, vitimou, fuzilando.
Como um daqueles adolescentes lunáticos que se lembra de levar pistolas e espingardas para a escola e disparar sobre os colegas e professores de quem não gosta.
Como na história do elefante tibetano, quanto mais partes nos relatam, menos compreendemos o que passou.
Relembro as frases de Pedro Rosa Mendes, referindo o lindo bibe de baptismo exposto no museu municipal de Hammerfest - de uma criança nascida durante a 2ª grande guerra, filha de um oficial alemão - onde se evidenciam as cruzes suásticas, para impor a ideologia desde a nascença (e como é possível a igreja católica aceitar estas presenças?...)
Hammerfest deixou de ser apenas a irónica descrição de Bill Bryson da capital das auroras boreais - por mais belas que sejam.
Até Hammerfest já foi globalizada...
Decididamente, algo está mal no Reino da Dinamarca... perdão, da Noruega... perdão, dos homens...
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