9 de fevereiro de 2010

"regresso às histórias simples"





















é no silêncio
que melhor ludibrio a morte

não
já não me prendo a nada
mantenho-me suspenso neste fim de século
reaprendo os dias para a eternidade
porque onde termina o corpo deve começar
outra coisa noutro corpo

ouço o rumor do vento
vai
alma vai
até onde quiseres ir


poema "regresso às histórias simples", nº7, de al berto, in o medo, contexto, 1987

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