20 de maio de 2010

a prata etérea








































o brilho das provas analógicas, em bárita, é intraduzível numa imagem digital.
falta-lhe sempre o peso, o cheiro, a textura, e tudo o mais que nos desperta os sentidos.

pensamos que a modernidade veloz só nos traz vantagens, mas esquecemos que a excessiva celeridade fez algumas coisas perderam o tempo que lhes fazia falta para existirem.

Esta imagem terá demorado cinco minutos em PP (a abreviatura vulgarizada para o palavrão Post-Processing) quando "à antiga" obrigaria a algumas horas desde o fotograma em negativo até à cópia final seca (importante, seca!...)

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