31 de dezembro de 2012
Do you like yogurt?...
A última deste ano... uma espécie de homenagem às vítimas do atentado de 11 de Setembro de 2001, com rosas e tudo... e também iogurte... ou será queijo fresco?...
29 de dezembro de 2012
26 de dezembro de 2012
where we're heading
Os nossos destinos por vezes são escolhidos por nós, outras vezes, não.
O nosso desejo de destino será sempre nosso, e esse deve sempre ser escolhido por nós.
Quando deixar de ser assim, passamos a ser apenas mais umas ovelhas num rebanho, ou umas vacas num curral, seguindo o rabo uns dos outros, em filinha, até um qualquer pasto que alguém escolheu.
A vida tem que ser mais do que isso... É importante não esquecer.
O nosso desejo de destino será sempre nosso, e esse deve sempre ser escolhido por nós.
Quando deixar de ser assim, passamos a ser apenas mais umas ovelhas num rebanho, ou umas vacas num curral, seguindo o rabo uns dos outros, em filinha, até um qualquer pasto que alguém escolheu.
A vida tem que ser mais do que isso... É importante não esquecer.
19 de dezembro de 2012
Paradise Lost
poderia ser mais uma das "capelas", mas é apenas um apartamento de férias abandonado.
é bom passar o verão em Albufeira...
17 de dezembro de 2012
"mandei-te uma carta"
Recebi, com conhecimento, esta carta.
Porque interessa a todos,
Porque é ela própria uma imagem deste país,
Porque ontem vi a imagem do rosto de quem a escreveu,
deixo-a aqui para que também aqui seja lida:
Todo o discurso político de V. Exas., os do governo, todas as vossas decisões apontam na mesma direcção: mandar-nos para o cimo da montanha, embrulhados em metade de uma velha manta, à espera de que o urso lendário (ou o frio) venha tomar conta de nós. Cortam-nos tudo, o conforto, o direito de nos sentirmos, não digo amados (seria muito), mas, de algum modo, utilizáveis: sempre temos umas pitadas de sabedoria caseira a propiciar aos mais estouvados e impulsivos da nova casta que nos assola. Mas não. Pessoas, como eu, estiveram, até depois dos 65 anos, sem gastar um tostão ao Estado, com a sua saúde ou com a faltadela. Sempre, no entanto, descontando uma fatia pesada do seu salário, para uma ADSE, que talvez nos fosse útil, num período de necessidade, que se foi desejando longínquo. Chegado, já sobre o tarde, o momento de alguma necessidade, tudo nos é retirado, sem uma atenção, pequena que fosse, ao contrato anteriormente firmado. É quando mais necessitamos, para lutar contra a doença, contra a dor e contra o isolamento gradativamente crescente, que nos constituímos em alvo favorito do tiroteio fiscal: subsídios (que não passavam de uma forma de disfarçar a incompetência salarial), comparticipações nos custos da saúde, actualizações salariais – tudo pela borda fora. Incluindo, também, esse papel embaraçoso que é a Constituição, particularmente odiada por estes novos fundibulários. O que é preciso é salvar os ricos, os bancos, que andaram a brincar à Dona Branca com o nosso dinheiro e as empresas de tubarões, que enriquecem sem arriscar um cabelo, em simbiose sinistra com um Estado que dá o que não é dele e paga o que diz não ter, para que eles enriqueçam mais, passando a fruir o que também não é deles, porque até é nosso.
Porque interessa a todos,
Porque é ela própria uma imagem deste país,
Porque ontem vi a imagem do rosto de quem a escreveu,
deixo-a aqui para que também aqui seja lida:
”Eu amei a justiça e odiei a iniquidade: por isso, morro no exílio.”
Carta que Eugénio Lisboa escreveu a Passos Coelho. O signatário tem hoje
82 anos e, para além de todas as funções que desempenhou e enuncia no final,
foi um ensaísta e crítico literário notável. Peço a vossa atenção, porque fala
em nome de todos nós. Trata-se de uma reflexão sobre a saúde da nossa pátria e
penso que ninguém, de nenhum quadrante, poderá ficar-lhe indiferente.
CARTA AO PRIMEIRO-MINISTRO DE PORTUGAL
Exmo. Senhor Primeiro Ministro
Hesitei muito em dirigir-lhe estas palavras, que mais não dão do que uma
pálida ideia da onda de indignação que varre o país, de norte a sul, e de leste
a oeste. Além do mais, não é meu costume nem vocação escrever coisas de cariz
político, mais me inclinando para o pelouro cultural. Mas há momentos em que,
mesmo que não vamos nós ao encontro da política, vem ela, irresistivelmente, ao
nosso encontro. E, então, não há que fugir-lhe.
Para ser inteiramente franco, escrevo-lhe, não tanto por acreditar que
vá ter em V. Exa. qualquer efeito – todo o vosso comportamento, neste primeiro
ano de governo, traindo, inescrupulosamente, todas as promessas feitas em
campanha eleitoral, não convida à esperança numa reviravolta! – mas, antes,
para ficar de bem com a minha consciência. Tenho 82 anos e pouco me restará de
vida, o que significa que, a mim, já pouco mal poderá infligir V. Exa. e o
algum que me inflija será sempre de curta duração. É aquilo a que costumo
chamar “as vantagens do túmulo” ou, se preferir, a coragem que dá a proximidade
do túmulo. Tanto o que me dê como o que me tire será sempre de curta duração.
Não será, pois, de mim que falo, mesmo quando use, na frase, o “odioso eu”, a
que aludia Pascal.
Mas tenho, como
disse, 82 anos, e, portanto, uma alongada e bem vivida experiência da velhice –
da minha e da dos meus amigos e familiares. A velhice é um pouco – ou é muito –
a experiência de uma contínua e ininterrupta perda de poderes. “Desistir é a
derradeira tragédia”, disse um escritor pouco conhecido. Desistir é aquilo que
vão fazendo, sem cessar, os que envelhecem. Desistir, palavra horrível. Estamos
no verão, no momento em que escrevo isto, e acorrem-me as palavras tremendas de
um grande poeta inglês do século XX (Eliot): “Um velho, num mês de secura”... A
velhice, encarquilhando-se, no meio da desolação e da secura. É para isto que
servem os poetas: para encontrarem, em poucas palavras, a medalha eficaz e
definitiva para uma situação, uma visão, uma emoção ou uma ideia.
A velhice, Senhor
Primeiro Ministro, é, com as dores que arrasta – as físicas, as emotivas e as
morais – um período bem difícil de atravessar. Já alguém a definiu como o
departamento dos doentes externos do Purgatório. E uma grande contista da Nova
Zelândia, que dava pelo nome de Katherine Mansfield, com a afinada
sensibilidade e sabedoria da vida, de que V. Exa. e o seu governo parecem ter
défice, observou, num dos contos singulares do seu belíssimo livro intitulado
The Garden Party: “O velho Sr. Neave achava-se demasiado velho para a
primavera.” Ser velho é também isto: acharmos que a primavera já não é para
nós, que não temos direito a ela, que estamos a mais, dentro dela... Já foi
nossa, já, de certo modo, nos definiu. Hoje, não. Hoje, sentimos que já não
interessamos, que, até, incomodamos.
Todo o discurso político de V. Exas., os do governo, todas as vossas decisões apontam na mesma direcção: mandar-nos para o cimo da montanha, embrulhados em metade de uma velha manta, à espera de que o urso lendário (ou o frio) venha tomar conta de nós. Cortam-nos tudo, o conforto, o direito de nos sentirmos, não digo amados (seria muito), mas, de algum modo, utilizáveis: sempre temos umas pitadas de sabedoria caseira a propiciar aos mais estouvados e impulsivos da nova casta que nos assola. Mas não. Pessoas, como eu, estiveram, até depois dos 65 anos, sem gastar um tostão ao Estado, com a sua saúde ou com a faltadela. Sempre, no entanto, descontando uma fatia pesada do seu salário, para uma ADSE, que talvez nos fosse útil, num período de necessidade, que se foi desejando longínquo. Chegado, já sobre o tarde, o momento de alguma necessidade, tudo nos é retirado, sem uma atenção, pequena que fosse, ao contrato anteriormente firmado. É quando mais necessitamos, para lutar contra a doença, contra a dor e contra o isolamento gradativamente crescente, que nos constituímos em alvo favorito do tiroteio fiscal: subsídios (que não passavam de uma forma de disfarçar a incompetência salarial), comparticipações nos custos da saúde, actualizações salariais – tudo pela borda fora. Incluindo, também, esse papel embaraçoso que é a Constituição, particularmente odiada por estes novos fundibulários. O que é preciso é salvar os ricos, os bancos, que andaram a brincar à Dona Branca com o nosso dinheiro e as empresas de tubarões, que enriquecem sem arriscar um cabelo, em simbiose sinistra com um Estado que dá o que não é dele e paga o que diz não ter, para que eles enriqueçam mais, passando a fruir o que também não é deles, porque até é nosso.
Já alguém, aludindo à mesma falta de sensibilidade de que V. Exa. dá provas, em relação à velhice e aos seus poderes decrescentes e mal apoiados, sugeriu, com humor ferino, que se atirassem os velhos e os reformados para asilos desguarnecidos , situados, de preferência, em andares altos de prédios muito altos: de um 14º andar, explicava, a desolação que se comtempla até passa por paisagem. V. Exa. e os do seu governo exibem uma sensibilidade muito, mas mesmo muito, neste gosto. V. Exas. transformam a velhice num crime punível pela medida grande. As políticas radicais de V. Exa, e do seu robôtico Ministro das Finanças - sim, porque a Troika informou que as políticas são vossas e não deles... – têm levado a isto: a uma total anestesia das antenas sociais ou simplesmente humanas, que caracterizam aqueles grandes políticos e estadistas que a História não confina a míseras notas de pé de página.
Falei da velhice porque é o pelouro que, de momento, tenho mais à mão. Mas o sofrimento devastador, que o fundamentalismo ideológico de V. Exa. está desencadear pelo país fora, afecta muito mais do que a fatia dos velhos e reformados. Jovens sem emprego e sem futuro à vista, homens e mulheres de todas as idades e de todos os caminhos da vida – tudo é queimado no altar ideológico onde arde a chama de um dogma cego à fria realidade dos factos e dos resultados. Dizia Joan Ruddock não acreditar que radicalismo e bom senso fossem incompatíveis. V. Exa. e o seu governo provam que o são: não há forma de conviverem pacificamente. Nisto, estou muito de acordo com a sensatez do antigo ministro conservador inglês, Francis Pym, que teve a ousadia de avisar a Primeira Ministra Margaret Thatcher (uma expoente do extremismo neoliberal), nestes termos: “Extremismo e conservantismo são termos contraditórios”. Pym pagou, é claro, a factura: se a memória me não engana, foi o primeiro membro do primeiro governo de Thatcher a ser despedido, sem apelo nem agravo. A “conservadora” Margaret Thatcher – como o “conservador” Passos Coelho – quis misturar água com azeite, isto é, conservantismo e extremismo. Claro que não dá.
Alguém observava que os americanos ficavam muito admirados quando se sabiam odiados. É possível que, no governo e no partido a que V. Exa. preside, a maior parte dos seus constituintes não se aperceba bem (ou, apercebendo-se, não compreenda), de que lavra, no país, um grande incêndio de ressentimento e ódio. Darei a V. Exa. – e com isto termino – uma pista para um bom entendimento do que se está a passar. Atribuíram-se ao Papa Gregório VII estas palavras: ”Eu amei a justiça e odiei a iniquidade: por isso, morro no exílio.” Uma grande parte da população portuguesa, hoje, sente-se exilada no seu próprio país, pelo delito de pedir mais justiça e mais equidade. Tanto uma como outra se fazem, cada dia, mais invisíveis. Há nisto, é claro, um perigo.
De V. Exa., atentamente,
Eugénio Lisboa
Ex-Director da Total, em Moçambique
Ex-Director da SONAP MOC
Ex-Administrador da SONAPMOC e da SONAREP
Ex-Conselheiro Cultural da Embaixada de Portugal em Londres
Prof. Catedrático Especial de Estudos Portugueses (Univ. Nottingham)
Ex-Presidente da Comissão Nacional da UNESCO
Prof. Catedrático Visitante da Univ. de Aveiro
Doutor Honoris Causa pela Univ. de Nottingham
Doutor Honoris Causa pela Universidade de Aveiro
Medalha de Mérito Cultural (Câmara de Cascais)
14 de dezembro de 2012
e o Zenith chegou ao topo
Já aqui louvei o desassossego Pessoano.
Já aqui referi que vi o filme como uma homenagem a este e a todo o nosso desassossego.
Nunca disse, nem muitos o dizem, que muito do que sabemos do desassossego o devemos ao esforço e dedicação persistente de um único, o Zenith.
Nunca disse, nem muitos o dizem, que Pessoa, Poeta maior da língua portuguesa, nunca seria o mesmo para os Portugueses e para o Mundo, se não fossem o Zenith e o Tabucchi, grandes Portugueses de coração que, por circunstâncias a que somos alheios, não nasceram lusos.
Nunca o disse, e espero repeti-lo muitas vezes, mas nunca antes li Fernando Pessoa com os mesmos olhos com que o comecei a ler depois de alguns comentários do Zenith.
O nosso profundo agradecimento e reconhecimento foi agora também reconhecido por alguém com capacidade para o fazer. Um merecidíssimo Prémio Pessoa!
Já aqui referi que vi o filme como uma homenagem a este e a todo o nosso desassossego.
Nunca disse, nem muitos o dizem, que muito do que sabemos do desassossego o devemos ao esforço e dedicação persistente de um único, o Zenith.
Nunca disse, nem muitos o dizem, que Pessoa, Poeta maior da língua portuguesa, nunca seria o mesmo para os Portugueses e para o Mundo, se não fossem o Zenith e o Tabucchi, grandes Portugueses de coração que, por circunstâncias a que somos alheios, não nasceram lusos.
Nunca o disse, e espero repeti-lo muitas vezes, mas nunca antes li Fernando Pessoa com os mesmos olhos com que o comecei a ler depois de alguns comentários do Zenith.
O nosso profundo agradecimento e reconhecimento foi agora também reconhecido por alguém com capacidade para o fazer. Um merecidíssimo Prémio Pessoa!
13 de dezembro de 2012
8 de dezembro de 2012
6 de dezembro de 2012
O obituário do "bonito"
O mestre Niemeyer deixou-nos no fim do seu sopro de cento e quatro.
Deixou-nos com tudo o que nos deu, mesmo que muitos de nós nunca tenham visto e presenciado as suas criações.
Deixou-nos o seu sentido de humor, sentido de vida e sentido de beleza.
Mas levou com ele a sua paixão pelas mulheres, e as suas interpretações das mesmas:
"Na vida, tudo vem da paixão pela Mulher!... O importante é que tudo seja bonito! Se funcionar, melhor..."
Muitas vezes discordei de frases como esta para justificar obras de Arquitectura.
Com Niemeyer, todos sabemos que muitas coisas nem funcionam muito bem, mas a beleza e equilíbrio visual das suas obras superam toda e qualquer disfuncionalidade que exista.
Os grandes marcos da nossa vida não costumam ser perfeitos, são outra coisa.
São ícones!
E nunca os esquecemos!
E nunca te esqueceremos. Um grande Bem-haja, Oscar!
Deixou-nos com tudo o que nos deu, mesmo que muitos de nós nunca tenham visto e presenciado as suas criações.
Deixou-nos o seu sentido de humor, sentido de vida e sentido de beleza.
Mas levou com ele a sua paixão pelas mulheres, e as suas interpretações das mesmas:
"Na vida, tudo vem da paixão pela Mulher!... O importante é que tudo seja bonito! Se funcionar, melhor..."
Muitas vezes discordei de frases como esta para justificar obras de Arquitectura.
Com Niemeyer, todos sabemos que muitas coisas nem funcionam muito bem, mas a beleza e equilíbrio visual das suas obras superam toda e qualquer disfuncionalidade que exista.
Os grandes marcos da nossa vida não costumam ser perfeitos, são outra coisa.
São ícones!
E nunca os esquecemos!
E nunca te esqueceremos. Um grande Bem-haja, Oscar!
3 de dezembro de 2012
28 de novembro de 2012
TABU
Hoje não há foto...
Já compreendi por diversas vezes na minha vida que tudo se resume a uma questão de Física:
"para cada acção, há sempre uma reacção".
Fui verificando isto nas bolas atiradas contra paredes, depois nos tabefes com os colegas de escola, nos amores e desamores de adolescente, e mais tarde com as adversidades da vida "adulta" que foram - pelo menos para mim - justificação para reagir e procurar uma "contra-adversidade".
Hoje, após a aprovação do novo orçamento de estado e a consequente perda de rendimento generalizada, a boa notícia, no mesmo jornal, era a presença (finalmente) em suporte doméstico, do filme TABU, expressão máxima da nossa condição de Portugueses, exercício de memória, de amor e de valor.
Não chega, obviamente para compensar tudo o que perderemos com o dito orçamento - mas ajuda bastante a reequilibrar o espírito e reencontrar rumos dentro do país, ou fora dele, até mesmo em África...
Já compreendi por diversas vezes na minha vida que tudo se resume a uma questão de Física:
"para cada acção, há sempre uma reacção".
Fui verificando isto nas bolas atiradas contra paredes, depois nos tabefes com os colegas de escola, nos amores e desamores de adolescente, e mais tarde com as adversidades da vida "adulta" que foram - pelo menos para mim - justificação para reagir e procurar uma "contra-adversidade".
Hoje, após a aprovação do novo orçamento de estado e a consequente perda de rendimento generalizada, a boa notícia, no mesmo jornal, era a presença (finalmente) em suporte doméstico, do filme TABU, expressão máxima da nossa condição de Portugueses, exercício de memória, de amor e de valor.
Não chega, obviamente para compensar tudo o que perderemos com o dito orçamento - mas ajuda bastante a reequilibrar o espírito e reencontrar rumos dentro do país, ou fora dele, até mesmo em África...
22 de novembro de 2012
Bayer's dead. Long live Bayer!
Sem ter qualquer relação com a farmaceutica das Aspirinas, o seu nome passou a ser referido desde há décadas em todas as revistas técnicas ligadas à imagem digital.
Inicialmente apenas em desenvolvimento laboratorial, depois em cameras de tv/vídeo e por fim em camaras fotográficas e telemóveis.
Praticamente todos os equipamentos de captação de imagem digital comportam um sistema de filtro óptico semelhante ao que aqui se mostra, vulgarmente conhecido por Filtro Bayer ou Mosaico Bayer (ainda há e sempre haverá excepções, mas são raras e adequadas a situações peculiares ou muito específicas).
O génio da sua invenção foi o de adequar uma situação de percepção visual - uma maior sensibilidade ao verde - a um esquema de organização e montagem que se revelou extremamente adaptado à produção industrial.
Ainda hoje, os sensores de imagem são produzidos numas máquinas fantásticas, os "steppers", que agregam elementos fotosensíveis microscópicos a uma grande velocidadede. O facto de todo este mosaico ser ortogonal e regular ajuda e muito todo este processo.
Sem ser uma figura pública, este homem teve o condão de criar algo que ainda está mais difundido do que o software windows ou os produtos da apple.
Como alguém escreveu num dos seus obituários: Uma parte muito significativa de toda a população mundial beneficia todos os dias da sua invenção!
E melhor não se poderia dizer.
Um grande bem-haja.
18 de novembro de 2012
another path
Não tenho por hábito usar as fotos do telefone. Nunca tive.
Mesmo sabendo que os aparelhos são tecnicamente cada vez melhores, e que em muitos casos se aproximam bastante ao bloco de notas fotográfico perfeito, apenas uso o telefone em dépannage.
Mas hoje saí sem máquina fotográfica, e a luz pediu uma imagem, e o telefone cumpriu...
14 de novembro de 2012
10 de novembro de 2012
31 de outubro de 2012
28 de outubro de 2012
19 de outubro de 2012
o obituário Pina
Morreu O poeta.
Deixou-nos entregues às nossas palavras, quais enigmas incompletos.
O "poeta de série 'B'", íntimo, sensível e sereno. Transportava no olhar e nas suas palavras a paz que agora alcançou.
Um grande Bem-Haja Manuel António Pina!
Deixou-nos entregues às nossas palavras, quais enigmas incompletos.
O "poeta de série 'B'", íntimo, sensível e sereno. Transportava no olhar e nas suas palavras a paz que agora alcançou.
Um grande Bem-Haja Manuel António Pina!
14 de outubro de 2012
12 de outubro de 2012
10 de outubro de 2012
7 de outubro de 2012
"Esse olhar que é só teu"
Por vezes o que nos vai na alma resume-se a isto:
Duas guitarras, algum fado, vários anos de estrada e umas roupas elegantes...
Dead Combo inspirados na Amália a cantar "mornas"...
Duas guitarras, algum fado, vários anos de estrada e umas roupas elegantes...
Dead Combo inspirados na Amália a cantar "mornas"...
6 de outubro de 2012
29 de setembro de 2012
O despertar da lusofonia
Já aqui falei por diversas vezes de que o português tem uma postura inferiorizada, sentindo-se muitas vezes "menor" que um qualquer seu homólogo oriundo de outra nação (ocidental...).
Existem obviamente excepções, mas este tipo de comportamento é detectável nos mais diversos patamares sociais, desde os nossos governantes até às nossas empregadas de limpeza.
Mas nem sempre é assim, e nunca devia ser assim.
Por vezes temos que ser lembrados disso.
E foi o que a revista Monocle fez.
É verdade que a "lusofonia" há muito ultrapassou as fronteiras de Portugal, e que hoje somos apenas um dos vários Palops, mas somos, e estamos lá.
Um dos entrevistados da Revista, meu professor, é ele próprio um exemplo deste malfadado "fado do coitadinho".
Álvaro Siza Vieira alcançou o reconhecimento internacional muito antes até de ser conhecido pelos estudantes de Arquitectura de Lisboa, o que demonstra quão pouco atentos podemos ser relativamente ao que de bom produzimos.
Eu aprendi em todo o meu percurso de vida que temos que ser sempre criticados pelo nosso trabalho, porque temos que saber identificar as poucas falhas que fizemos nas nossas melhores criações. Apenas dessa maneira as podemos corrigir e estar constantemente a evoluir.
E nunca devemos assumir que nada do que fazemos tem qualidade ou é merecedor de atenção.
Temos muitos defeitos - todos têm - mas não devemos esquecer nunca as nossas qualidades.
Existem obviamente excepções, mas este tipo de comportamento é detectável nos mais diversos patamares sociais, desde os nossos governantes até às nossas empregadas de limpeza.
Mas nem sempre é assim, e nunca devia ser assim.
Por vezes temos que ser lembrados disso.
E foi o que a revista Monocle fez.
É verdade que a "lusofonia" há muito ultrapassou as fronteiras de Portugal, e que hoje somos apenas um dos vários Palops, mas somos, e estamos lá.
Um dos entrevistados da Revista, meu professor, é ele próprio um exemplo deste malfadado "fado do coitadinho".
Álvaro Siza Vieira alcançou o reconhecimento internacional muito antes até de ser conhecido pelos estudantes de Arquitectura de Lisboa, o que demonstra quão pouco atentos podemos ser relativamente ao que de bom produzimos.
Eu aprendi em todo o meu percurso de vida que temos que ser sempre criticados pelo nosso trabalho, porque temos que saber identificar as poucas falhas que fizemos nas nossas melhores criações. Apenas dessa maneira as podemos corrigir e estar constantemente a evoluir.
E nunca devemos assumir que nada do que fazemos tem qualidade ou é merecedor de atenção.
Temos muitos defeitos - todos têm - mas não devemos esquecer nunca as nossas qualidades.
22 de setembro de 2012
21 de setembro de 2012
"E viva o cinema!..."
Depois de Manoel de Oliveira gritar ontem no Parlamento, do alto do seu avançado centenário, "Viva o Cinema!" com a força que os seus pulmões permitem, foi hoje anunciado a extensão a todo o país do programa "Juventude Cinema Escola" coordenado por Graça Lobo, que durante muitos anos partilhou as dores de cabeça da Direcção do Cine-Clube de Faro.
Um grande Bem-Haja e "Viva o Cinema!"
Graça Lobo na companhia de Anabela Moutinho, num jantar em que tive o prazer de partilhar a sua companhia.
Um grande Bem-Haja e "Viva o Cinema!"
Graça Lobo na companhia de Anabela Moutinho, num jantar em que tive o prazer de partilhar a sua companhia.
19 de setembro de 2012
13 de setembro de 2012
9 de setembro de 2012
31 de agosto de 2012
30 de agosto de 2012
23 de agosto de 2012
o excesso
O Palace hotel do Buçaco não é mais do que isto: um excesso. Mas por qualquer razão inexplicável, toda a desproporção, o exagero decorativo e o desajuste volumétrico se combinam num conjunto que inspira beleza, paz e sossego.
21 de agosto de 2012
o processo
A Plataforma das Artes, em Guimarães, constitui um exemplo de espaço onde se expõe e onde se está exposto.
São evidentes alguns aproveitamentos do edifício do antigo mercado e a sua integração no processo de criação do novo projecto, bem como na obra exposta de José de Guimarães, são evidentes diferentes fases do seu processo criativo.
Resta esperar que a este belo espaço esteja reservado o sucesso de estruturas equivalentes criadas noutros pontos do país.
Afinal de contas, a cultura também é economia...
20 de agosto de 2012
o ingresso
Ingressar nesta casa é aceitar uma nova filosofia de vida.
É integrar a tolerância, o conhecimento, a abertura de espírito e a transparência como motes para a nossa vida e ter prazer assim!
E pensar que construir em betão poderia ser transparente...
19 de agosto de 2012
o regresso
O regresso de Santa Clara a Velha ao convívio com os vivos, depois de desenterrada, mereceu louvores e elogios.
Só agora a pude visitar e nada mais posso dizer para além de reforçar tudo o que já foi dito.
31 de julho de 2012
23 de julho de 2012
20 de julho de 2012
o nosso prestígio internacional
Em 12 de Julho, em Angola, da autoria de Casimiro Pedro, publicou-se o seguinte:
É bom recordar que Angola é um dos países onde o visado alegadamente exerce maior influência, e foi por causa de Angola e da contestação a um certo exercício bajulatório, que certas e determinadas pessoas alegadamente terão cessado o seu vínculo profissional com alguns órgãos de comunicação social.
Cartoon da autoria de Casimiro Pedro, publicado no Jornal de Angola a 12 de Julho 2012, como e verifica aqui
É bom recordar que Angola é um dos países onde o visado alegadamente exerce maior influência, e foi por causa de Angola e da contestação a um certo exercício bajulatório, que certas e determinadas pessoas alegadamente terão cessado o seu vínculo profissional com alguns órgãos de comunicação social.
Cartoon da autoria de Casimiro Pedro, publicado no Jornal de Angola a 12 de Julho 2012, como e verifica aqui
11 de julho de 2012
Estar "Além"
Há 30 anos surgiu um fenómeno indescritível no panorama musical português.
Há 30 anos, ainda frescos de uma revolução libertária de ideais, ideias, costumes, culturas e todas as demais opções, tomámos contacto com este fenómeno.
Há 30 anos - provavelmente em programa de televisão de Domingo à Tarde - surgiu pela primeira vez em directo, "ao vivo e a cores", com o seu visual muito para "além" do que o nosso espírito alcançava.
Há 30 anos foi publicado pela primeira vez o primeiro "single" de António Variações, e nunca mais a nossa música foi a mesma.
Recordo-me claramente de não gostar, nem do que via nem do que ouvia, e hoje não perdou essa minha recusa em descobrir o novo, porque foram muitos os anos que perdi sem a apreciar.
Podemos não partilhar (muitas das) suas opções, estéticas, culturais, pessoais, mas não podemos nunca esquecer nem esconder que, à sua maneira, este homem foi genial e esteve sempre muito Além de todos os seus contemporâneos...
Um grande Bem-Haja!.
Há 30 anos, ainda frescos de uma revolução libertária de ideais, ideias, costumes, culturas e todas as demais opções, tomámos contacto com este fenómeno.
Há 30 anos - provavelmente em programa de televisão de Domingo à Tarde - surgiu pela primeira vez em directo, "ao vivo e a cores", com o seu visual muito para "além" do que o nosso espírito alcançava.
Há 30 anos foi publicado pela primeira vez o primeiro "single" de António Variações, e nunca mais a nossa música foi a mesma.
Recordo-me claramente de não gostar, nem do que via nem do que ouvia, e hoje não perdou essa minha recusa em descobrir o novo, porque foram muitos os anos que perdi sem a apreciar.
Podemos não partilhar (muitas das) suas opções, estéticas, culturais, pessoais, mas não podemos nunca esquecer nem esconder que, à sua maneira, este homem foi genial e esteve sempre muito Além de todos os seus contemporâneos...
Um grande Bem-Haja!.
30 de junho de 2012
a (outra) condição humana
Oscar "Blade Runner" Pistorius não se qualificou para os Jogos Olímpicos de Londres...
Apesar de não se aparentar em nada com a personagem representada por Harrison Ford, este velocista não deixa de encarnar uma tremenda analogia com o mundo dessa fábula de ficção científica, onde humanos se confundiam com máquinas, com próteses "bio-mecanicas" e robôs humanóides.
É pena, porque este é um caso de determinação e de procura da excelência que deveria ser sempre premiado.
foto de Mark Blinch/Reuters publicada por ocasião do Campeonato do Mundo de Atletismo IAAF 2011
25 de junho de 2012
22 de junho de 2012
o gigapixel de cada um
O projecto AWARE consistiu em desenvolver a pedido a "bagatela" de uma camera com aproximadamente 1 Gigapixel(!).
Coisa pouca, pequena (0,75 x 0,75 x 0,50m), leve (pelo menos 100kg) e perfeitamente adaptada aos equipamentos fotográficos de nossa utilização...
No entanto, por mais aspecto de compressor de ar-condicionado industrial que a coisa apresente, estamos perante algo de bastante revolucionário, porque é a primeira tentativa séria de desmultiplicar o "sensor" de imagem de uma (ou várias) superfícies planas numa única superfície curva receptora da imagem, como um olho de peixe invertido.
E o carácter embrionário do objecto apenas ajuda a fazê-lo parecer mais um equipamento industrial do que uma máquina fotográfica, no entanto é muito mais sério do que parece. Actualmente, uma boa máquina com 40, 60 ou 80 milhões de pixeis, com boas objectivas, permite obter imagens com uma resolução e detalhe muito para além da capacidade de percepção do olho humano. Imagens que visionadas a 100% num ecran de computador equivalem a estarmos perante ampliações de 3,5m de largura.
Com uma AWARE de 1Gigapixel estamos a falar de uma imagem visionada em ecran equivalente a 17,5m... Alguma vez algum de nós viu uma única imagem com 17,5m de largura!?...
Coisa pouca, pequena (0,75 x 0,75 x 0,50m), leve (pelo menos 100kg) e perfeitamente adaptada aos equipamentos fotográficos de nossa utilização...
No entanto, por mais aspecto de compressor de ar-condicionado industrial que a coisa apresente, estamos perante algo de bastante revolucionário, porque é a primeira tentativa séria de desmultiplicar o "sensor" de imagem de uma (ou várias) superfícies planas numa única superfície curva receptora da imagem, como um olho de peixe invertido.
E o carácter embrionário do objecto apenas ajuda a fazê-lo parecer mais um equipamento industrial do que uma máquina fotográfica, no entanto é muito mais sério do que parece. Actualmente, uma boa máquina com 40, 60 ou 80 milhões de pixeis, com boas objectivas, permite obter imagens com uma resolução e detalhe muito para além da capacidade de percepção do olho humano. Imagens que visionadas a 100% num ecran de computador equivalem a estarmos perante ampliações de 3,5m de largura.
Com uma AWARE de 1Gigapixel estamos a falar de uma imagem visionada em ecran equivalente a 17,5m... Alguma vez algum de nós viu uma única imagem com 17,5m de largura!?...
20 de junho de 2012
19 de junho de 2012
18 de junho de 2012
17 de junho de 2012
15 de junho de 2012
14 de junho de 2012
o obituário Nery
Raul Nery deixou-nos,
como um vento que sopra e nos leva, quando a mente etérea se nos desprende, e vai para longe,
espalhando os sons da guitarra,
da grande "palhetada",
Um grande Bem-Haja!
10 de junho de 2012
o obituário Keil
Maria Keil deixou-nos, em paz, serena, durante a noite.
Para mim, este foi o primeiro contacto com a sua obra. O primeiro mural da Av. Infante Santo, em Lisboa, para quem subia.
Comecei a fotografá-lo há mais de vinte e cinco anos, para trabalhos da escola secundária, mas - por diversos azares da vida - não conservei nenhuma dessas imagens.
Hoje este mural já lá não está, tendo sido substituído por outra obra interessante, mas completamente diferente.
Sobrevivem ainda muitos painéis de azulejos pela cidade de Lisboa e pelas estações de metro - as dos 70's particularmente - mas nunca gostei tanto da obra dela como neste painel - e penso assim há muito tempo, muito antes do painel ter sido retirado por razões que desconheço.
Um grande bem-haja, Maria!...
Para mim, este foi o primeiro contacto com a sua obra. O primeiro mural da Av. Infante Santo, em Lisboa, para quem subia.
Comecei a fotografá-lo há mais de vinte e cinco anos, para trabalhos da escola secundária, mas - por diversos azares da vida - não conservei nenhuma dessas imagens.
Hoje este mural já lá não está, tendo sido substituído por outra obra interessante, mas completamente diferente.
Sobrevivem ainda muitos painéis de azulejos pela cidade de Lisboa e pelas estações de metro - as dos 70's particularmente - mas nunca gostei tanto da obra dela como neste painel - e penso assim há muito tempo, muito antes do painel ter sido retirado por razões que desconheço.
Um grande bem-haja, Maria!...
7 de junho de 2012
um murmúrio intenso
Quando, pelas mais variadas razões, não fotografo, oiço música.
Não para procurar inspiração, mas para reorientar as minhas linhas de pensamento, para me deixar levar, para relaxar, para - concentrando-me na música - abstrair-me do que me perturba.
Muitas vezes regresso ao passado, ou à música muito antiga, ou às músicas que ouvia quando era novo.
E foi assim que voltei a este "Murmur"...
E perguntei-me várias vezes como fui capaz de ter deixado calado este grito fresco de revolta urbana, de poesia de imagens coloridas e densas, de palavras muitas vezes incompreendidas (e algumas vezes incompreensíveis...) e sons soltos, frescos, com guitarras que não parecem colar com as melodias, mas que no conjunto tudo soa espantosamente bem!
Os críticos de música, os biógrafos da banda, os fãs e todos os outros que conhecem este disco melhor do que eu, devem já ter escrito tudo de um modo mais "correcto", mas não há palavras que superem ouvir "a perfect circle" pela primeira, pela décima, pela centésima vez.
Simplesmente há músicas que não se conseguem descrever. Só ouvindo...
Imagem da capa original do LP "Murmur", com fotos de Sandra Lee Phipps http://www.sandraleephipps.com
Não para procurar inspiração, mas para reorientar as minhas linhas de pensamento, para me deixar levar, para relaxar, para - concentrando-me na música - abstrair-me do que me perturba.
Muitas vezes regresso ao passado, ou à música muito antiga, ou às músicas que ouvia quando era novo.
E foi assim que voltei a este "Murmur"...
E perguntei-me várias vezes como fui capaz de ter deixado calado este grito fresco de revolta urbana, de poesia de imagens coloridas e densas, de palavras muitas vezes incompreendidas (e algumas vezes incompreensíveis...) e sons soltos, frescos, com guitarras que não parecem colar com as melodias, mas que no conjunto tudo soa espantosamente bem!
Os críticos de música, os biógrafos da banda, os fãs e todos os outros que conhecem este disco melhor do que eu, devem já ter escrito tudo de um modo mais "correcto", mas não há palavras que superem ouvir "a perfect circle" pela primeira, pela décima, pela centésima vez.
Simplesmente há músicas que não se conseguem descrever. Só ouvindo...
Imagem da capa original do LP "Murmur", com fotos de Sandra Lee Phipps http://www.sandraleephipps.com
2 de junho de 2012
27 de maio de 2012
23 de maio de 2012
22 de maio de 2012
21 de maio de 2012
20 de maio de 2012
de uns restos de passado
As imagens não se explicam.
Sentem-se!
Por vezes, saber a história por detrás de uma imagem pode levar-nos a sentir de um outro modo uma mesma imagem, mas não lhe retira nem acrescenta vigor, nem sentido.
Algumas vezes temos que ser nós a forçar a justificação da imagem, para nos convencer da sua (falta de) qualidade.
E por vezes acontecem coisas estranhas:
A focagem não foi bem feita;
A película foi mal revelada;
O scanner mal regulado;
e o estranho resultado obtido não deixa de ser exactamente a composição que buscava quando vislumbrei estes pneus velhos ali encostados...
Sentem-se!
Por vezes, saber a história por detrás de uma imagem pode levar-nos a sentir de um outro modo uma mesma imagem, mas não lhe retira nem acrescenta vigor, nem sentido.
Algumas vezes temos que ser nós a forçar a justificação da imagem, para nos convencer da sua (falta de) qualidade.
E por vezes acontecem coisas estranhas:
A focagem não foi bem feita;
A película foi mal revelada;
O scanner mal regulado;
e o estranho resultado obtido não deixa de ser exactamente a composição que buscava quando vislumbrei estes pneus velhos ali encostados...
18 de maio de 2012
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