15 de outubro de 2008

prados do repouso



temos um certo fascínio - talvez mesmo um prazer morbido - pelos cemitérios.
não sei se pela verticalidade introduzida pelos ciprestes, se pela calma e paz sempre presentes, ou pela beleza urbana de alguns destes espaços.
para muitos, o cemitério é mesmo o espaço de beleza por excelência, pois é lá que repousamos durante a eternidade, após uma vida sempre efémera.
por mim, não tenho presentes os reais motivos.
apenas sei que muitas vezes é nestes espaços que se conjuga a melhor luz com a essência do ser humano...
mesmo que seja no exterior do muro...

Sem comentários: