21 de fevereiro de 2009

vista, vistas e o que se vê - 2


onze anos antes,
a opção era outra
e justifica a opção de hoje,
aparentemente...
também naquele dia me interroguei se faria sentido sentar-me de costas para o meu motivo, mas o que me sensibiliza o olhar não justifica o acto urbano, muito menos o fundamenta...
os edis referirão as verbas disponíveis
os votantes, os eventos quaternários
os passantes - como fui neste dia -
estão demasiado ocupados em cumprir a agenda dos monumentos entremeados com a doçaria regional e a cerveja nacional.
reposicionar um - ou vários - bancos de jardim, quando não há jardim, não deveria ser polémico,
mas neste caso, antes de ser polémico, é estranho.
parece apenas que pretenderam virar costas ao lixo...
(que só ali está para facilitar o percurso de recolha - porque não são os passantes ou os utentes do parque de estacionamento que justificam aqueles metros cúbicos de resíduos...)


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