escrevo-as numa parede, porque não as digo, por vergonha, medo, pavor, receio de um mal, que ninguém sabe qual é. as palavras que nunca te direi, guardo-as para mim, porque não as partilho com mais ninguém, nem o anónimo pedestre, nem o sagrado, nem o etéreo.
numa caligrafia disforme, una, imprecisa, escrevo guardando para mim o que quero escrever.
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